O “trabalho de mãe” é uma realidade que transcende qualquer definição simples. Envolve cuidar, educar e moldar vidas para o futuro, mas raramente é reconhecido como um trabalho formal.
Neste contexto, as mães desempenham um papel fundamental na sociedade, sendo as principais responsáveis por esse trabalho de cuidado. No entanto, muitas vezes, elas enfrentam desigualdades e desafios que tornam esse trabalho ainda mais árduo. Vamos explorar como esse trabalho invisível das mães afeta não apenas as famílias, mas também a economia e a sociedade como um todo.
Mas, afinal, quanto vale o “trabalho de mãe”?
Não há dinheiro no mundo que poderia pagar pelo trabalho de cuidar e educar um filho ou filha, mas o trabalho de cuidado que as mães exercem gera dinheiro e movimenta a economia de toda a sociedade. O problema é que isso não chega no bolso delas.
O trabalho de cuidado, na maioria das vezes, é invisível, não-remunerado e não conta como ocupação. E quem são as principais responsáveis por ele? As mães. Quem está sobrecarregada? Também são elas.
Os dados nos ajudam a explicar: no Brasil, as mulheres fazem, por semana, 10 horas a mais de trabalho de cuidado e de afazeres domésticos do que os homens, tendo elas emprego formal ou não (PNAD Contínua, 2019).
A Realidade Invisível: O Trabalho de Cuidado das Mães
O que chamamos de Economia do Cuidado — todo o trabalho que se dedica à educação, à sobrevivência e ao bem-estar de outras pessoas — adiciona, pelo menos, US$ 10,8 trilhões por ano à economia global (Oxfam, 2020). Todo esse valor é gerado por mulheres e meninas ao redor do mundo.
Mas ser esse grande combustível para a economia não faz com que as mães possam usufruir disso. Pelo contrário: ao serem responsáveis pelo trabalho de cuidado, elas sofrem as penalidades da desigualdade salarial e da exclusão do mercado de trabalho:
- Além de terem salários bem inferiores aos dos homens, mães com três ou mais crianças recebem até 40% a menos do que uma mulher que não é mãe (PNAD Contínua, 2018);
- Quase metade (48%) das mulheres que saem de licença-maternidade não estão mais na empresa dois anos após tirarem o benefício (FGV, 2016);
- A participação das mulheres no mercado de trabalho retrocedeu 30 anos com a pandemia da Covid-19 (Ipea, 2021);
- As consequências da pandemia também fizeram com que uma em cada três mães com crianças na primeira infância pensasse em pedir demissão ou um rebaixamento de cargo (McKinsey e a Fundação LeanIn, 2020)
Assumindo o Compromisso: Juntos pelo Pacto pela Parentalidade
Nós, da consultoria Maternidade nas Empresas, queremos mudar esse cenário e dar às mães o poder de escolher o caminho que elas querem seguir. Se a opção está no empreendedorismo, no mundo corporativo ou no cuidado exclusivo das crianças, não importa. O importante é que essa escolha não seja feita por falta de oportunidade ou por necessidade.
Para mudar esse cenário, nós acreditamos que é necessária uma transformação social, que só é possível a partir da valorização da parentalidade e do combate às desigualdades de gênero. Por isso, nós criamos o Pacto pela Parentalidade, propondo ações que apoiam as mães e que inserem os homens na pauta do cuidado. O pacto é um compromisso com ações práticas para que todo mundo faça a sua parte na causa da parentalidade.
Fizemos uma lista robusta de ações para quem quiser ajudar: seja mãe, pai, pessoas sem filhos, empresas, RH, lideranças, pessoas que empreendem ou órgãos governamentais. Assuma esse compromisso com a gente:
1️⃣ Em primeiro lugar, nós te convidamos a refletir sobre o papel das mães e o valor que o trabalho delas tem para toda a sociedade: são elas que cuidam e educam as crianças que um dia serão pessoas adultas, ou seja, o nosso futuro.
2️⃣ Depois, te desafiamos a deixar para trás alguns mitos, como: os de que as mães não são boas profissionais, que não querem crescer na carreira, que ficam desatualizadas com a maternidade e que são as únicas responsáveis pelo trabalho de cuidado.
3️⃣ Em troca, te incentivamos a substituir esses vieses pela ideia de que a parentalidade é impulso para carreiras e para negócios. Primeiro, porque cuidar de outro ser ensina habilidades super importantes para quem cuida. Já no ponto de vista das empresas, há diversos estudos que mostram que a diversidade e a inclusão contribuem diretamente para o seu lucro.
4️⃣ Depois, te convidamos a assumir esse compromisso e a fazer a sua parte dentro do seu papel na sociedade. É só assinar o #pactopelaparentalidade no link: change.org/pactopelaparentalidade. E não esqueça de compartilhar, é claro!
Faça a diferença
O trabalho de mãe é incalculável em valor, mas frequentemente passa despercebido e não é recompensado adequadamente. No entanto, a consultoria Maternidade nas Empresas está empenhada em mudar esse cenário, oferecendo às mães a oportunidade de escolher o caminho que desejam seguir.
O Pacto pela Parentalidade é uma iniciativa que busca envolver todos, desde mães e pais até empresas e líderes, em ações práticas para valorizar a parentalidade e combater as desigualdades de gênero.
Convidamos você a refletir sobre o valor do trabalho das mães, a desafiar estereótipos prejudiciais e a se comprometer com a causa da parentalidade. Juntos, podemos criar um mundo onde o “trabalho de mãe” seja reconhecido e valorizado como merece. Vamos nessa?
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Sobre a Maternidade nas Empresas
Trabalhamos desde 2017 para o fortalecimento da equidade de gênero e a valorização da parentalidade no universo corporativo. O conceito de nossa metodologia nasce de um núcleo integrado de conhecimentos: Equidade de Gênero + Parentalidade no Trabalho + Employee Experience + Dilemma-Driven Design.
Quer gerar impacto positivo nas pessoas do time, suas famílias e, obviamente, nos resultados do negócio? Entre em contato com a gente!