O que as bicicletas infantis dizem sobre equidade?

O desafio da equidade de gênero é um desafio de todas as pessoas e, necessariamente, TODAS ELAS precisam estar envolvidas nesta pauta, não somente as mulheres. Para transformar, é preciso menos planos, mais ação! E esse AGIR significa captar homens aliados à causa da equidade.

Que os homens ainda são a grande maioria nas posições de liderança, não é novidade. O cenário vem mudando devagar e, mesmo assim, quando focamos nas mulheres, a maternidade ainda aparece como um dos principais obstáculos que as impedem de crescer na carreira. Não é justo, mas é real. Infelizmente, em nossa sociedade, a mulher ainda é vista como a principal responsável pelo cuidado – seja relacionado às tarefas domésticas ou o cuidado de filhos, filhas e entes queridos. E é neste ponto que precisamos focar nosso debate e intencionar nossas ações.

A crença de que as mulheres são mais preparadas para o cuidado ajuda a reforçar as desigualdades de gênero. No entanto, uma pesquisa de Israel afirma que os homens, ao se tornarem pais, passam por um processo de aumento de produção de hormônios, semelhante ao das mulheres que viram mães. Incrível, não? Uma comprovação científica que reforça que homens e mulheres são igualmente preparados para o cuidado. 

No entanto, o que percebemos, é que o cuidado não está presente no que é esperado do “modelo de homem” em nossa sociedade. E mais que isso: na maioria das vezes, o cuidado é confundido com proteção. Para romper esses paradigmas, é preciso gerar reflexão sobre comportamentos ensinados para meninos e meninas desde cedo. 

As meninas, desde a infância, sempre foram estimuladas a cuidarem de si e do próximo. Ao brincar de casinha, de professora, por exemplo, essa prática é estimulada. Já, no caso dos meninos, as brincadeiras são mais voltadas à competição e não ao cuidado. Se um menino cai ao brincar, é comum ouvir: “Levanta logo! Menino não chora!”. Raramente o cuidado de si e do outro é reforçado nas brincadeiras dos meninos.

Para pensar 🤔: até as bicicletas infantis retratam essa desigualdade de gênero. As bicicletas das meninas costumam vir com cestinha, símbolo que abriga em si o cuidar: local em que se pode levar um casaquinho ou até um lanchinho. Já, nas bicicletas dos meninos, em detrimento ao cuidado, costumamos notar símbolos que denotam ação e aventura, como “foguinho”, por exemplo. São pequenos indicativos que mostram a urgência do AGIR com INTENCIONALIDADE se desejamos TRANSFORMAR.

Toda transformação exige consciência e também o entendimento dos benefícios de tal mudança. Nesse sentido, promover momentos de reflexão e troca como TALKS, RODAS DE CONVERSAS e CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO INTERNA sobre os o papel dos homens na pauta da equidade de gênero tem se mostrado estratégia eficaz no aumento dessa consciência. Datas comemorativas podem ser valiosas oportunidades para fortalecer a equidade de gênero e contribuir para a transformação de mundo que tanto almejamos. 

Que tal aproveitar o “Novembro Azul” para envolver os homens da sua empresa na pauta da equidade? Se você tem interesse em conhecer nossas soluções, entre em contato com a gente ou clique aqui para marcarmos um papo!

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TALK NOVEMBRO AZUL

“Putz, mais um talk para falar de doença?”. Não, este é “um daqueles talks” para falar sobre qualidade de vida, com leveza e bom humor, apesar da seriedade do assunto. Um momento valioso para descobrir, junto aos homens do seu time, como viver de forma mais saudável e feliz. Um “papo reto”, super interativo e descontraído conduzido pelo Ismael dos Anjos, consultor sobre masculinidades, equidade de gênero e raça e coordenador do documentário “O Silêncio dos Homens”, reconhecido internacionalmente.

Nesta oportunidade, vamos desconstruir alguns padrões sobre masculinidades que nos foram impostos (e que geram um peso enorme!), trazendo dicas práticas para introduzir um estilo de vida com mais saúde, leveza e equidade!

Se você tem interesse em conhecer mais detalhes desta e de outras soluções, entre em contato com a gente ou clique aqui para marcarmos um papo!

MATERNIDADE NAS EMPRESAS

Desde 2017, atuamos nas empresas para fortalecer a equidade de gênero pela valorização da parentalidade no universo corporativo. Para aumentar a representatividade feminina, em especial nos cargos de liderança, é preciso criar políticas efetivas de apoio às mães. Segundo uma pesquisa sobre licença-maternidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 48% das mães ficam desempregadas no primeiro ano após o parto.

Pelo acolhimento de mães, pais e figuras parentais no universo corporativo, aumentamos o engajamento e a produtividade, contribuímos para criação de um ambiente psicologicamente seguro, em que todas as pessoas se sintam pertencentes, o que favorece a inovação. Contribuímos para um olhar mais humanizado da liderança, aumentando a percepção de bem-estar da sua comunidade (interna e externa), contribuindo para uma sociedade mais justa, ética e sustentável. Oferecemos soluções padrão e também customizadas para cada cliente, com domínio de metodologias e ferramentas, pesquisa constante e uma boa dose de cuidado e criatividade.

www.maternidadenasempresas.com.br

Instagram: @MaternidadenasEmpresas

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